sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Amarras-te à espada
E ao que somos quando, longe
Somos na mesma tu e eu.
Hoje,
Somos cúmplices na madrugada,
Que desenha a luz num raio de sol no céu
Assim, vamos amar em serenidade
Assim, eu chovo porque choves também
Regresso de cabeça baixa do sol
E falho, plena de felicidade
De quem ama o que não tem
Por ti sou mais e sou menos
E passo a vida a tentar.
Caio, impotente
Da forma apaixonante
Com que me fazes lutar
Talvez já menos presa à vida
E sem nada a temer
Solto as lágrimas
Levanto a cabeça
E venho do Sol, porque por hoje simplesmente
Eu vou parar de chover
Deixa-me ir até ao fim
Solta já do frio e da chuva
Que me faz adormecer
E eu entendo então que sorte é esta
Tu páras com isso dentro de mim
E adormeço sem estremecer
Com o teu dedo a fazer redondo na minha testa.
(Mais do que tudo no mundo,
Chovo quando me fazes chover
E quando me fazes amar-te assim.)


Porque nas aulas de Matemática temos de fazer alguma coisa... Inspiração não falta... Especialmente quando não me apercebo dos limites ^^
Todo teu.

Volto Logo...

Sem comentários: