domingo, 15 de agosto de 2010

28.

A mais ou a menos… És a minha ligação ao passado, e a minha ponte para o futuro. Procuro-te em mais sítios do que aqueles que o mundo tem. Nunca te encontro suficientemente perto. Tens uma espécie de arame farpado, a parede onde arranho as minhas mãos ao tentar encontrar-te.


Mas volto a ti, velha de guerra, para encontrar a confiança.

És o único sítio onde alguma vez senti pertencer.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ahhrrrgggg

Encandeia-me.
Entrança-me.
Emaranha-me.
No fundo, sou sempre verdade quando
me dizes: “Adeus”
E me constróis.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Verde.

A cor suplanta-me o desejo.
E o sentimento deixa-me dizer. Não que a vivacidade do que é nosso me surpreenda: Não. Somos espectadores desde início e, na verdade, nem sempre donos das nossas emoções. Quase como se, no fundo, a profundidade do verde me carregasse as entranhas
E a Natureza quase é curta.
E a Natureza quase é rara.
E a Natureza quase é escassa.
A verdade é que no meio disto tudo, amanhã vamos todos sonhar e viajar. E no fim?
O mesmo chão, os mesmos medos
Entre tudo,
A Natureza em todo lado, longe da sua escassez.
Sou nevoeiro. Sombra! E depois lutamos, ali, no meio do mundo. Com coragem para enfrentar qualquer um que nos invada o espaço. Mas… ela um dia morre, e eu vou chorar. Nesse mesmo dia, eu morro também. Porque às vezes temos de ser duros demais. E vamos ter coisas para lembrar…


Somos metades iguais.

Faz falta...

Eu irei. Mas espera. Sou aquilo que não me dão quando os meus punhos te apertam por necessidade. Sou mais da tua verdade do que do teu silêncio.


E se um coração vai mudando, no vento, no tempo, na voz…

“És meu irmão amigo, és meu irmão…”